Francisco Machado, jovem fidalgo e solteiro, era o proprietário do Castelo de Castro. Numa festa, ele conheceu a D. Maria da Silva e apaixonou-se por ela. Com o incentivo de seu primo, D. Jerónimo, D. Francisco pediu a D. Maria em casamento, e os dois casaram-se após um breve noivado. No entanto, D. Jerónimo também se apaixonou por D. Maria e começou a persegui-la com uma obsessão doentia. Quando D. Francisco estava fora do castelo, D. Jerónimo tentou atacar D. Maria, mas o comendador D. Henrique de Sousa salvou-a. D. Jerónimo, envergonhado pela expulsão, decidiu vingar-se. Enganou D. Francisco, dizendo que D. Maria estava sendo infiel com D. Henrique e, assim, D. Francisco matou D. Maria e D. Jerónimo matou D. Henrique.
Lenda ou realidade, as pessoas contam que em certas noites claras e límpidas, um vulto branco de mulher vagueia pelas ruínas, supostamente D. Maria da Silva, a vítima inocente. Eles chamam-na de “a fidalga branca” e veem-na desaparecer no ar, vestida na sua veste imaculada, tão pura como a alma infeliz da castelã.
bibliografia
- A Fidalga Branca. (s. f.). https://www.altominho.pt/pt/viver/lendas-e-tradies/a-fidalga-branca/
- MARQUES, Gentil Lendas de Portugal , Círculo de Leitores, 1997 [1962] , p.Volume V, pp. 221-226
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