Variante rápida do pasodoble típico das regiões do Baixo Minho. Pertence às chamadas danças agarradas, danças divertidas realizadas em duplas, nas quais os dançarinos mantêm contato físico entre si.
Desde o século XIX, com as viagens e a emigração, chegam novas peças da América ou da Europa Central, como a rumba ou a valsa. Dançavam-se de uma nova forma, já que os casais não dançavam “ao solto”, a distância que os separava era pequena, davam-se as mãos ou até se abraçavam.
Por conta do contato físico, a sua divulgação causou escândalo. Para as autoridades da Igreja, “bailar colados” era contra a moral e um grande pecado. Ainda no início do séc. XX havia padres que não confessavam mulheres que dançavam valsas ou polcas.
Muitas vezes eram considerados ritmos estrangeiros que distorciam a identidade da nossa música. Mesmo assim, foram adotados dando-lhes estilo e caráter próprios e integrando-os de vez.
bibliografia
- Portela Gómez-Macías, Ignacio (2018). "A nosa música: achegándonos á tradición". Eduga. Revista galega do ensino (76).